Vou
seguir os espaços soltos
Os
ocos dos escombros
Os
vazios silenciosos
Onde
cuidar madeiras velhas
Empilhar
recostadas às paredes
Telas
em desveladas tonalidades
Vou
seguir o vento solto
A
levar folhas secas
Onde
brisa quente pousar
Tear
de algodão tecidos planos
Piano
ao canto cerca-lo de livros
Desafinados
os sonhos descansar
Vou
seguir as nuvens
Vê-las
passar a disfarçar
As
sombras projetadas na parede
Postar
os pratos frente à porta
Adentrar
sinuosas as roseiras
Ao
fim da tarde agradecer o chão.
(por Flavcast em 10.09.2013)
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