Não,
não sei do dia
Tão
pouco do meio
Dia
é algo que se impõem
Entre
o ter estado e o estar
E
é alvo do desconhecido
Um
passo a mais ao nada
Ou
a chance que se refaz
E
nasce ali sem pretensões
Como
uma flor de horas
Ou
onde estouram revoltas
Mas
não sei dizer deste
Ou
se virão outros dias
Sei
que despertei da morte
E
pensei em ti que foste antes
Do
encontro à sorte em busca
A
um norte que me incluía
Sem
os guarda chuvas
Ou
quem sabe adiantar sorrisos
A
quem possa prever lágrimas
Mas
saber do dia
De
um amanhã que te acorde
Melodiosa
como paira em sonhos
Não,
não sei do dia
Sei
é da tarde vindoura
A
nos trazer descansos
Ou
do remanso da noite porvir
Em
que possamos deitar
Sem
importar se o dia virá.
(por FlaVcast em 24.09.2013)
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