segunda-feira, 10 de junho de 2013

Um novo olhar


São por eles
Os olhos
Que trago o mundo

Aspiro algumas vezes
Constrangido azuis
Intensamente rosas
De perfumes exagerados

São eles encantados
Da mais pura lassidão
Dos ventos que dançam

Solitários entendem retos
As curvas do além mar
As agruras do revelar
Solstícios do que será amar

Deles os ângulos desvairados
Sintomas das belezas
Os olhares aprisionados

Por eles se foram cometas
Derramadas pesadas lágrimas
Doçuras de crianças risonhas
E por de sol atrás da montanha

Onde curtos seriam prisioneiros
Não fossem subversivos
Libertos devo a eles a arte.

(por FlaVcast em 11.06.2013)

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