domingo, 9 de junho de 2013

Poema do que somos


Do corpo
a sensação da pele
a tessitura sua

Nua do toque
do desejo que tenho
em desalinho

Fino e sutil
movimento do olor
exalado de pele

Macia é fala muda
a germinar dos poros
olhos a devorar-me

Curvas ensopadas
desse ato concreto
que chamamos nosso

Poema do que somos
em exauridos instantes
do amor que fazemos.

(por FlaVcast em 10.06.2013)

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