Sempre
que mudo
Trago
calado no peito
O
cerne dos olhares
Sentido
dos sentimentos
Quando
dos medos
Exorto
aos gritos a fala
Certamente
corro aos poemas
Sabendo
que flores surgirão
Na
solidez das vielas
Busco
na solidão o outro
Aquele
que move-se à guia
Escorrido
das lágrimas
Das
curvas desenhadas
Refúgio
do corpo que ama
Gravito
entre a tez e a doçura
De
onde retorno revivido.
(por FlaVcast em 03.04.2015)
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