quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Contemplação


Agora
Que amar escorre
Volumoso feito água
A transbordar rio
Caudaloso
É tempo
De correr sem dar conta
Como criança que é
Agora
Desejo é ser
Risos sem bordas
Peixe das cores dos vôos
Descobrimentos de reinos
Vegetais de seiva luminosa
Agora
Que o sol desdobra-se
Em iluminuras dos cômodos
Internos são os silêncios
Apaziguados de certezas
Verdades são espaços
Estranhas as penitências
Agora
É de cima do morro
Que ao contemplar a vista
Percebo as sutilezas
Das paisagens da vida
Respiro ares repletos
De alegria.


(por FlaVcast em 26.11.2014)

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