quarta-feira, 11 de junho de 2014

Nêspera


É só um espanto
Como acalento
Em um dia frio

Uma iluminura
Que vem a noite
Abrilhantar o sonho

Silenciosa nêspera
Suculenta amadurece
Doce floresce aveludada

É assim em esplendor
Que se permite saborear
Em salutar degustação

Sem chamar atenção
Passa como fino olor
Aos pulmões do poeta.

(por FlaVcast em 11.06.2014)

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