A
bruma invade silenciosa
Rente
ao espelho d’água
Gélida
leveza em acalanto
De
norte um vento morte
É
o lago em que adormece
Noite
fria, nuvens surgidas
Sombrias
evaporaram lago
Baixam
das nuvens a noite
É
um céu dum vazio vasto
Como
se tolo fosse do lago
Abriu-se
em leitos de luzes
Brumas
expandem janelas
Ao
longe um aberto noturno
Em
cinzas escuros pesados
Serra
alta inicia imensidão
Memórias
passam cadentes.
(por FlaVcast em 08.08.2013)
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