quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Um aberto noturno


A bruma invade silenciosa
Rente ao espelho d’água
Gélida leveza em acalanto
De norte um vento morte

É o lago em que adormece
Noite fria, nuvens surgidas
Sombrias evaporaram lago
Baixam das nuvens a noite

É um céu dum vazio vasto
Como se tolo fosse do lago
Abriu-se em leitos de luzes
Brumas expandem janelas

Ao longe um aberto noturno
Em cinzas escuros pesados
Serra alta inicia imensidão
Memórias passam cadentes.

(por FlaVcast em 08.08.2013)

Nenhum comentário: