quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quão doce


Quão doce
Amei-te ontem
Escorrido do mundo
Da palma da sua mão

Bastaram toques
Leves da viça pele
E argumentos febris
A desmanchar-me

Amor que reside solto
Feito aura do buquê
Dos nossos instantes
Fortuitos amantes

Somos o ímpeto
O desejo aguerrido
O beijo incontido
Do amor proibido

Virtude que exala
Vida que não cala
Somos perdidos
Onde amor nos basta

Redime erros
Em acalantos brandos
Tão nossos sons
Dispersos em segredos

Quão doce foi
A pedir meu corpo
Já combalido em lutas
Renasço em teus braços.

(por FlaVcast em 27.02.2013)

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