É
triste a dor que se encerra na raiva
Em
que não se pode mostrar o choro
Falta
de não poder viver o que é real
Viver
a fantasia de textos passionais
O
rosto que não mostra a desordem
Que
se encerra nas quedas e marcas
Do
viver no passado e o hoje ausente
Presente
devolvido em falsos retratos
Queiram
acreditar amigos e os penso
Sábios
haveriam de querer ouvir outro
Mas
crucificar é tão mais fácil à rima
Valem-se
preceitos da idiotice masculina
E
a fragilidade da fêmea em intima ferida
Mas
só quem mora na verdade não agride.
(FlaVcast – 01.09.2012)